Te quero como queres me queres como podes

Brasil, 2010, vídeo
vídeo de abertura e encerramento da peça, 8 minutos
direção: Cristiano Abud

O DIRETOR

Cristiano Abud

FotoAbud_Camara

Cristiano Abud é sócio da Abuzza Filmes desde a criação da empresa, em 2006. Com grande experiência em cinema e televisão, dirigiu e roteirizou quatro curtas e dois longas. Produziu curtas premiados como Os Filmes que Não Fiz e as duas temporadas da série Genial!! para o Canal Brasil. Em 2008, recebeu o prêmio Lente de Cristal de melhor roteiro por 5 Frações de Uma Quase História no 12th Brazilian Film Festival de Miami. Atualmente, finaliza seu terceiro longa (o primeiro pela Abuzza), o Samba É Meu Dom – obra e vida de Wilson das Neves. Vai lançar seu quarto curta – O Sonemista. Desenvolve a série para TV Muito Além do Play e coproduz o média Santino e o Bilhete Premiado. E também, prepara seu novo documentário – Ô, Primavera – Devolve-me ao Meu Povo.

SOBRE A PEÇA
O texto de Arístides Vargas, traduzido e adaptado pelo diretor Orlando Orube, traz a história de duas meninas moradoras de rua, consumidoras de crack, que em estado terminal relembram suas vidas pregressas. Família desestruturada, mães omissas e ausentes, pais violentos que as jogaram nas ruas, tudo em meio a fantasias poéticas próprias de meninas que poderiam ter tido um futuro promissor.

Não se trata de uma encenação que mostra o melhor caminho para quem lida com o problema e sim o retrato de uma situação estabelecida que aprofunda nos motivos que incitam o “desvio de conduta” e até onde podem chegar às vitimas ocultas deste flagelo.

O espetáculo traz no elenco as atrizes Renata Duarte Dutra e Maria Alice Rodrigues, interpretando as personagens Catarina e Miranda, sob a direção do dramaturgo argentino Orlando Orube. Os figurinos foram criados porRicca, e a maquiagem é de Elizinha Silva e Fabiana Matos. A iluminação é de Pedro Pederneiras e a MBYÁ Produções assina a produção.

AUTORES
Orlando Orube – diretor
Com mais de 40 anos de profissão, Orlando Orube acumulou experiência como diretor, ator, cenógrafo, iluminador, dramaturgo, tradutor e produtor no mundo das artes cênicas, em mais de 60 espetáculos, que incluem todos os gêneros de teatro. Seu trabalho é respeitado nos países onde trabalhou: Argentina, Itália, Espanha e Brasil, onde reside desde 1994. Formado em administração pela Universidade Católica de Milão (Itália) e em artes cênicas pelo Instituto Nacional Cervantes em Buenos Aires (Argentina), atualmente além de ser o responsável pela dramaturgia, direção e produção de vários projetos em andamento, Orube administra um teatro semiarena em Belo Horizonte e é produtor artístico da MBYÁ Produções. Seus últimos trabalhos são ‘‘BEN 10’’ (Brasil – 2010), Festebarroso 1ª Edição – Festival de Teatro de Barroso/MG (2010), ‘‘Paraíso, Bye, Bye!’’ (2010), ‘‘Auto da Barca do Purgatório’’ – (2010). Nos anos anteriores, os premiados: ‘‘A Idade da Ameixa’’ (tradutor e assistente de direção junto com Guilherme Leme), ‘‘Amigas que Voam’’, ‘‘Casa de Penhores’’, ‘‘O Jurado’’, ‘‘O contrabaixo’’ e ‘‘Amor de Lua’’.

 

Arístides Vargas – autor
O dramaturgo, ator e diretor Arístides Vargas nasceu em Córdoba (Argentina) e residiu desde a infância em Mendoza. Trabalhou em alguns grupos de teatro locais e estudou artes cênicas na Universidade de Cuyo. Em 1975 teve que se exilar no Equador devido ao golpe militar, fato que marcaria toda a sua obra dramática. Já dirigiu importantes grupos e companhias latino-americanas, entre elas a Companhia Nacional de Teatro da Costa Rica, Ire de Porto Rico e os grupos Justo Rufino Garay da Nicarágua (que se apresentou no FIT BH com o espetáculo “La Casa de Rigoberta Mira Al Sur”) e Taller del Sótano do México. É fundador do Mala Yerba, um dos grupos teatrais mais importantes da América Latina que tem um trabalho investigativo e autoral no Equador. No teatro, Aristides escreveu peças premiadas, como “Jardín de pulpos”, “Pluma”, “Adonde el viento hace buñuelos” (Te quero como queres, me queres como podes) e “Nuestra señora de las nubes”. A sua dramaturgia gira em torno de temas como a memória e a marginalidade, sempre com elementos poéticos, que misturam humor e uma certa melancolia.

ATRIZES
Renata Duarte Dutra
Atriz formada pela PUC Minas especializou-se em Gestão Cultural pela Manufatura de Cultura em São Paulo. Atualmente, divide sua carreira entre atuação, produção teatral e direção da MBYÁ Produções. Suas principais performances foram em “Casa de Penhores.4” espetáculo que se apresentou em várias cidades mineiras, em São Paulo e na Argentina (em espanhol), “Ave Libertas Cervantes Saavedra” e “Mulheres.G”. Principais Produções: “Amor de Lua”, “Zorba”, “Tizin e Tiziu contra a mosca azul – uma aventura ecológica”, Festebarroso – 1ª Edição.

 

Maria Alice Rodrigues
Atriz formada pela Centro de Formação Artística da Fundação Clóvis Salgado e pelo SESC Minas, atualmente trabalha como produtora executiva e como atriz em diferentes companhias profissionais de Belo Horizonte. Suas principais atuações foram em “Perdoa-me por me traíres” no qual recebeu o prêmio SESC-SATED 2001 e o prêmio Bonsucesso – AMPARC 2002 como melhor atriz, “Servidão” e “Não desperdice sua única vida, ou…”.